Segue a descrição plagiada de um site: "O Cara Que Não Presta ao qual me refiro é aquele desgraçado que é inteligente, engraçado, divertido, culto, acha futebol um saco e nunca fala sobre carros. De preferência, ele nem sabe dirigir."
Refiz, mentalmente, meus últimos passos no caminho dos relacionamentos e descobri que uma comunidade do orkut explica muitos deles. Vou utilizar alguns relacionamentos para ilustrar o que acontece.
Quando eu morava em Paranavaí-PR, cidade de uns 70mil habitantes, era o maior trava (popular peganinguem) da cidade, para as mulheres era algo com um nerd amigo, para os caras era um arroz(acompanha a mulher, é louco pra pegar, mas nunca pega).
Um belo dia saio para um congresso de jovens, no alto dos meus 14 anos, pinto meu cabelo de vermelho, modinha da época, e no congresso acabo ficando com uma guria, que me revela que havia me disputado com as 4 amigas, totalmente incoerente com a minha vida normal, mas tudo bem. Esse caso não foi o único de viajem, eu ia para as cidades vizinhas e mesmo me comportando da mesma forma como na cidade natal, ainda era de uma enorme popularidade.Algum tempo se passou e mudei pra Maringá e a vida não mudou esse meu lado, a época de maior freqüência de relacionamentos são vestibulares, congressos, palestras, cursos, etc.
Mas sabe o que é mais engraçado de tudo isso? Em Maringá conheci, em um desses congressos, uma guria de Paranavaí, pela qual estou totalmente “arriado”. Apesar de ter passado 18 anos da minha vida naquela cidade, nunca encontrei alguém que me interessasse, finalmente quando me desvinculo da cidade, surge um novo vinculo, que me faz ir para lá todos os finais de semana.
Depois vem alguem me dizer que o mundo da voltas, como se eu não soubesse...