Copo de uísque

Um Cara Que Não Presta

Segue a descrição plagiada de um site: "O Cara Que Não Presta ao qual me refiro é aquele desgraçado que é inteligente, engraçado, divertido, culto, acha futebol um saco e nunca fala sobre carros. De preferência, ele nem sabe dirigir."

Chimarrão e Tereré

terça-feira, janeiro 31, 2006
O sol se foi, e não me importo! A lua ainda está lá
Não reflete a luz do astro rei, mas do sentimento em seus olhos
Sentimento e sensações novas, mesmo para um cara apático como eu

Água quente, como ela gosta, é como quando estamos juntos
Água gelada, como eu gosto, beijos de esticar a coluna vertebral
Cordas velhas, voz desafinada, olhos que tocam

Noite fria, medo além do escuro, abraço
Proteção para ela, pequena, delicada
Segurança, confiança, mesmo para um cara apático como eu
-Sabe aquela pessoa, que no filme de terror, mesmo com alguém dizendo pra não fazer determinada coisa, vai lá e faz? Quando a curiosidade é mais forte que o bom senso...? Então, eu sou assim...

Foi com essa frase que ela me convenceu a ponderar minha sinceridade. Tudo começou no seguinte dialogo sobre a ex:

- Então Rafael, ela que terminou com você?
- Foi.
- Então você gostava dela?
- Gostava.
- Então, se ela não tivesse terminado você ainda estaria com ela?
- Acredito que sim
- Então não estaríamos juntos?
- Se eu estivesse com ela, não!
- Então tá.

Em nenhum momento disse que preferia a outra a ela, e não o fiz porque seria mentira. E ela sabe disso. Mesmo assim, ficou chateada. Não teve beijo, carinho, ou qualquer demonstração de afeto que fizesse com que ela esquecesse do diálogo.
Ah se ela soubesse, que falo com tanta facilidade das outras porque não sinto que tenho que esconder algo dela. Na verdade, agora ela sabe, você sabe! Afinal, também leu esse texto...
Eu vi! Eu vi! Eu vi! Coisa rara, japoneses gêmeos.

Constatação 1 - Eles existem...
Constatação 2 - Aqueles eram os dois japoneses mais "iguais" que já vi...

Dúvida 1 - Será que existem japoneses gêmeos de vitelos diferentes?
Dúvida 1.1 - Se existir, será que muda alguma coisa?
Dúvida 2 - Alguém já viu anão gêmeo?

___________________________________
Pra constar...
Diminuirei a velocidade da publicação dos textos por:
Motivo 1 - O que eu acho legal são os comentários, o texto é apenas um pretexto (pareceu trocadilho, hehe). Por exemplo, quase mijei de rir quando no post 5 contra 1 , Palomadawn postou que odeia meu pai...
Motivo 2 - Como a maioria das pessoas que lêem blogs só olham o primeiro post (capa), e a maioria não acessa diariamente, ficariam muitas merdas que saem da minha cabeça sem leitor...E representar sem plateia é um saco...

Five to one, baby
One in five
No one here gets out alive, now
You get yours, baby
I’ll get mine
Gonna make it, baby
If we try
(The Doors – Five to One)

E eu jurava que a expressão era moderninha...Isso me faz lembrar da infância, não pelo que vocês estão pensando, e sim porque em nossas infâncias somos inocentes e quando crescemos vemos como falávamos besteira...Lembro quando cantei a musica nova pro meu pai...
-Cara caramba cara cara iô

...e apanhei, meu pai não me dizia o porque, na verdade dizia que era palavrão. Contando para uma vizinha ela me disse que “cara iô” era o palavrão, e que o certo era “caralho”. Fui todo alegre pra casa, cantando a música da forma “certa”, e novamente apanhei. Parei de cantar então a música, certo de que meu pai era antiquado e achava que “caramba” era palavrão...
Outra coisa que só fui entender depois de grande foi uma resposta automática de crianças da época:

-Aiiii!!!
-Peida que sai!

Preciso explicar o que, com um peido, vai sair? Acho que não...

Flores roxas, mas não rosas

quarta-feira, janeiro 25, 2006
Conheceu-se como qualquer outro casal, em um churrasco o rapaz derrubara cerveja na saia mais cara dela, ao tentar limpar derrubou mais um pouco em seu sapato. A discussão seguiu até descobrirem que de nada ia adiantar eles brigarem. Ele era engraçado, conseguiu transformar o trágico em cômico, e começaram a conversar mais calmamente, tocando um a mão do outro. Com as pulseiras dela ele brincava, e não se sabe por esquecido ou por esperto, acabou ficando com uma no braço...
Combinaram mil e uma formas de se encontrar de novo, boate, barzinho, sukiaki ou caldo de piranha, tudo passou pela mente. Todavia, no dia esperado nada estava certo. Encontraram-se em uma praça qualquer, por sinal a única sem banco onde pudessem se sentar, numa cidade onde o que mais se tem são praças.
Saíram a caminhar pela cidade, procurando algo pra fazer. Uma tosse crônica que atingira a guria e os impediu de tomar um sorvete para refrescar o calor “infernal” do lugar. Ainda na busca do que fazer ele sugeriu:
-Estamos perto do cemitério, as melhores frutas são colhidas lá. Adubo natural, sacas? Ta a fim de comer algo?hhaaha
-Não, haha. Mas eu quero dar uma volta no cemitério...
Tornou-se um passeio gótico-cômico, admirando as tumbas (ops, túmulos) e tirando sarro dos nomes dos falecidos:
-Emengardina, vou por esse nome na minha primeira filha!
-E quantos filhos quer ter?
-15! 11 homens e 3 moças.
-Mas a soma dá 14...
-Hoje em dia temos que deixar um para o erro, indefinido. Ali, Astolfo, esse é o nome do meu primogênito...
Dias se passaram, eles se apaixonaram e num gesto romântico ele finalmente devolveu a pulseira...
-Porque está me devolvendo isso só agora? Não pode ser por esquecimento...
-Não é...Eu precisava de algo pra me lembrar de você. Agora, só penso em você, posso devolver...
A troca de olhar foi tão intensa, e a empolgação tamanha que, no mesmo momento que ele levantava seu tronco para beija-la, ela abaixava o rosto. Três pontos no supercílio direito dele, dois pontos no lábio superior dela, e um dia cheio de risadas, que faziam o lábio dela doer.
Um outro dia qualquer:
-Princesa, você está quente, está com febre!
-Você que está frio!
-É serio, tem que tomar remédio...
-Mas eu tenho alergia a alguns remédios, não sei qual posso tomar...
-Toma esse que nem vai te dar problemas...
Horas depois se encontraram, na ala de emergência do hospital, ele com hipotermia e ela com uma convulsão alérgica...
Dizem que o amor é uma flor roxa que nasce no coração do troxa, mas nunca dizem que são rosas...

Dia de churrasco segunda também é

terça-feira, janeiro 24, 2006

-Olha pessoal, churrasco da turma 32 no sábado...
-Sábado? Vocês estão loucos! É muito próximo
-Que tal no próximo sábado, semana que vem?
-Não dá pra ter certeza como vamos estar lá. Não posso confirmar
-Quinta-feira então, nem tão próximo, nem tão longe...
-E como eu faço pra trabalhar na sexta daí?
-Ai você pega, enfia um dedo no rabo, o outro no nariz. Se a festa não for inesquecível, certamente o dia após será!!!

Churrascos de turma sempre são uma tarefa árdua para seus organizadores. Porém, inenarrável é organizar uma festa para futuros economistas. Problemas naturais como ter que arrumar um lugar, não contar com apoio de ninguém que não seja da “organização” , ter que adequar horários para que todos possam participar, lembrar de chamar um por um (algumas gazelas mancas não vão nas festas porque não foram pessoalmente convidadas pela organização, “tonto pra tudo há” como diria o mestre yoda), são coisas normais. Numa turma de economia é mais complicado, os caras discutem até os índices de inflação na hora de pagar por um churrasco. Querem sempre ganhar o máximo, com o menor dispêndio possível. Além da turma, ir se dividindo a cada ano que passa (dos 39 que entraram comigo no primeiro ano restam apenas 5).
Mas a organização dessa vez foi fantástica! Conseguimos em quatro pessoas organizar um excelente churrasco da turma, em um dia. Tá, até ai normal, mas foi ontem, numa segunda-feira, tudo em algumas horas por e-mail. E pensem que o churrasco estava bom, carne boa, cerveja boa, como um churrasco tem que ser...

Já fui mais criativo, mas não mais feliz...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Hoje cheguei a uma conclusão, brasileiro em geral, tem sua criatividade mais facilmente instigada pela revolta, sofrimento e dor.
Já notaram que quando estamos revoltados com algo, o caminho que segue é:
-Primeira fase: Ficamos revoltados, reclamamos de um monte de coisas, já botando a culpa em alguém. Nessa fase nossa criatividade está voltada à criticas, que tecemos sem eira nem beira, a qualquer paspalho que apareça na tv dizendo que vai resolver a situação.
-Segunda fase: A nossa revolta chega até um ponto que nos faz diferente aos outros seres humanos. È o dito “jeitinho brasileiro”. Primeiro surge um piadista (em nós) e com ele sua platéia, depois logo damos um jeito de dizer que a culpa é nossa. Se um político é “do mal” a culpa é nossa que o elegemos, e não daquele espermatozóide pseudo-evoluido que tem uma memória de peixe (3 segundos) quanto às suplicas de seus eleitores, ou ainda quanto à educação de seus pais. Acaba tudo em pizza, como tantas vezes já vimos.
Do critico ferrenho da primeira fase até o palhaço da segunda temos vários personagens que levaria tempo demais pra relatar... O importante é que cada um desses personagens escreve um tipo de assunto. Porem, todos o fazem enquanto revoltados.
O incrível é que poucos conseguem escrever tão bem quanto a si próprios(quando revoltados), e isso se dá em todo tipo de arte. Se a Monalisa estivesse sorrindo de orelha a orelha não seria “a” Monalisa, e sim apenas mais uma amante de um pintor famoso...Ta, porque estou falando isso tudo, por que percebi que também estou enquadrado nesse grupo de revoltados que só escrevem bem quando revoltado. Hoje estou feliz, e só escrevi pra demonstrar minha revolta quanto a minha própria falta de criatividade...ou não...
Três dias e ainda estou vivo...Tá certo que ainda não caiu a ficha...meus amigos falaram que é como droga, primeiro vc experimenta, e acha que, se der errado a qualquer momento pode saltar fora. Depois você já está viciado, dependente mesmo dessa relação "droga-usuário". Necessita disso pra sentir prazer. Dependendo do grau que chegar esse vicio te acompanha até os seus ultimos dias...Tirando que, caso quebre a relação cai numa profunda depressao.
Mas quer saber...
Com ti, Moça, arrisco sem pensar...
rafael diz: -e ae zé
rafael diz: -casou já?
zoio_azul diz: -pai de 3 fih
zoio_azul diz: -e vc?
zoio_azul diz: -to sabendu q se deu bem na vida!
rafael diz: -bem nada, 4 relacionamentos paralelos...uma amiga da outra, e as 4 acham q eu sou fiel, e dizem q querem marcar um encontro "a 8"
rafael diz: -ou 5 haha
zoio_azul diz: -alokow
zoio_azul diz: -mas c eh magro demais..
zoio_azul diz: -aehaueh
zoio_azul diz: -num dah conta
rafael fermiano diz: -quando eu era novo cai numa poção de catuaba, amendoim e ovo de codorna...num morri por sorte...
rafael fermiano diz: -o bom disso foi o dom que consegui aahah

Vagal, do jeito que sou!!

sexta-feira, janeiro 13, 2006
"So why are you alone?
WASTING YOUR TIME
When you could be with me?
WASTING YOUR TIME"

Passei de ano!!! Apesar de todas as pessoas da sala duvidarem, me livrei do quarto ano da faculdade. Tá certo que nunca dei muita bola pra tudo isso. O importante pra mim sempre foi aprender, não importando o tempo que levasse.
Aí me perguntam, por que fiquei pros exames então... E realmente essa seria uma ótima questão, mas como um bom vagal, a resposta tá na ponta da língua.
- Sou vagal!
Adoro fazer nada. Sabe você pegar aquele momento depois do almoço e simplesmente jogar o corpo num almofadão? Ou ainda, chegar a casa e deitar em sua cama, sem pensar em nada, sem preocupação, livre de estresse, livre de contas a pagar, ou qualquer outra coisas que te encha o saco? Sentar numa praça com alguém, e se isolar num mundo a dois, e ao se reconectar com o mundo perceber que ele não parou sem você?
Ai você pensa que eu faço tudo (ou quase hehe) o mais rápido o possível a fim de conquistar mais tempo pra fazer nada. Eu trabalho (como todos no sistema capitalista) com o intuito de ficar rico por obra divina e não precisar mais trabalhar. Eu estudo durante as aulas pra não precisar estudar para as provas em casa.
Além disso, adoro viajar pra minha cidade natal e festar com amigos de lá, sendo assim finais de semana são perdidos para o estudo.
Fazendo tanto nada, eu, menino que nunca havia ficado pra uma recuperação no ensino fundamental e médio, geralmente tendo as melhores notas, hoje me pego como um recordista de exames da faculdade de economia.
1º ano - foi fácil, a banca de nerd me ajudou e passei sem exames.
2º ano – três exames, 2 passei e 1 não tinha aprendido a matéria e não fiz o exame (dp).
3º ano – 4 exames, 3 passei e um não tinha aprendido a matéria e não fiz o exame (dp).
4º ano – 4 exames, 4 passei, eliminando a dp do 3º ano e carregando a do 2º pois ainda não aprendi a matéria.
Minha mãe ficaria abismada com essas declarações acima, mas caso esteja lendo mãe:
- Mais uma vez passei de ano, provando que é possível “viver” na faculdade sem ter que comprar um diploma!!! E deixando aquele bando de fdp mais uma vez revoltados... fodam-se eles e bjos pra você mãe!!! haha
Ultimamente fiz grandes evoluções quanto ao meu sono, e em particular aos meus sonhos. Toda evolução deve ser lenta, ainda não sou capaz de interpretar sonhos, mas já sou capaz de lembrar de detalhes que antes eram simplesmente eliminados quando eu acordava. O meu sono sempre foi fácil e pesado, muitas vezes me aproveitei disso pra despistar certas dores.
O primeiro sonho com detalhes foi algo quase romântico. Estávamos em umas dez pessoas, todos em uma festa no apartamento de um tio meu. Duas pessoas apenas tinham o rosto nítido, eu e
ela.Ela estava na varanda com uma bebida na mão, um copo de whisky com uma bebida vermelha. Os outros, aproximadamente nove, se postavam dentro do apartamento, todos com olhas nela, que olhava para fora. Nesse momento minha visão mudou. Passei a olhar pela visão de um a um, naquele semicirculo, cada detalhe dela. Da orelha esquerda até a direita, cada detalhe de suas costelas desenhadas na blusa azul escuro. Nesse momento vi que meu rosto era nítido, olhando por outra pessoa, eu estava parado com o olhar nela. Quando minha visão voltou aos meus olhos, em pessoa, ela já havia virado, e olhando para mim abriu um largo sorriso. A emoção foi tanta que acordei. O mais importante da noite não foi a lembrança total do sonho, e sim o fato d’eu ter descoberto que sonhava em cores.
Dizem que cada hora dormindo são apenas poucos segundos sonhando, o tempo passa mais rápido quando se está sonhando, e isso é verdade. Naquela noite a cena pareceu ter uns 2 minutos no máximo.
Um mês aproximadamente, comecei a lembrar dos sonhos todos os dias, o engraçado é que com isso surgiram coisas estranhas, mais do que o normal. Comecei a me sentir estranhamente bem com pesadelos.
Em um deles, eu chegava em casa depois de uma viagem, encontrava meu irmão ao portão, algo ruim tinha acontecido no apartamento. Corri pra ver o que acontecera, e quando a abri a porta minha surpresa. O apartamento estava todo desfigurado, como se fosse um grande quebra-cabeça 3D, ali na minha frente. Eu ia andando, sentindo a presença do meu irmão às minhas costas. E quando andava ia percebendo que cada espaço da minha sala havia sido cortado, e empurrado para outro lado, em cubos. Um cubo, que tinha a metade da tv e uma parte do rack estava sobre onde deveria estar a cesta de revistas, que por sua vez estava dividida em três partes, uma acima da minha cabeça, totalmente isolada de efeitos de gravidade. Virei para meu irmão para perguntar o que havia ocorrido, e meu irmão não estava lá. Em seu lugar um cara que parecia o
mestre dos desejos , e quando eu pensei que ia me desesperar, me veio uma calma tremenda. Começamos a conversar e me lembro de manipula-lo, foi estranho. O problema desse último sonho foi que ele não ocorreu em apenas uma noite, durou aproximadamente uma semana, mas o sonho não se repetia como em outras vezes, ele evoluía. Nos dias subseqüentes o cara vermelho havia ido embora, e a cada dia aparecia uma nova pessoa, e algo acontecia a essa nova pessoa. Organizávamos o apartamento, colocando cada cubo em seu devido lugar. No último dia de sonho, já tínhamos acabado tudo, e eu irmão brigamos. Por que eu não me lembro, mas tenho a sensação de que era por causa de que eu gostara daquela aparência “diferente”. Aos murros de meu irmão minha pele ia ficando vermelha, como a do wishmaster. Aos meus murros a pele de meu irmão inchava, dedo por dedo de minha mão fechada dava pra ser visto no corpo do meu irmão, minha cunhada apareceu então e nos separou. O sonho acabou quando meu irmão me dava um soco pelas costas, para descontar a surra que havia levado. Eu acordei.

Os melhores diálogos do final de semana

domingo, janeiro 08, 2006
De pé, no ônibus:

Chata – Olha gente, a bolsa caiu aqui na porta...e se a porta abrir...

Rafael (pegando a bolsa) – Ela cai, se depender de você.

Chata (brava) – Mas a bolsa não é minha

Rafael – Nem minha.

Dono da Bolsa – Valeu cara!!

Rafael – De boa...

Num banco da praça...

Rafael – Nossa, legal o bolso da sua calça!

Moça – É... enorme!!!

Rafael – Sim, do tamanho de duas moedas.

No mesmo banco da praça...

Rafael – Você é linda

Moça – Só três vezes por semana

Rafael – Duas nesse final de semana e uma para o mundo... tomara

Na casa de um velho vizinho...

Vizinho – Rafael, você é um poetero de mão cheia

Rafael – Cara, é verdade. É só surgir uma musa que eu já to poetando...

Na mesma praça, com amigos, antes de chegar a chuva...

Rafael – Pessoal, vai chover! Vou sair daqui pois a Moça não pode se molhar...

Drigaw – Eu vou ficar por aqui

Rafael – Por quê?

Drigaw – Pra poder vestir minha camisa do led, atravessar a rua, olhar para um carro parado no semáforo e quem sabe ter um déjà vu

Rafael - haha
e quem sabe ter um dej no semaa a nar a chuva...

Em um lugar, onde o que menos importava era o lugar...

Moça – Estamos com um problema...

Rafael – Qual?

Moça – Eu não quero mais sair daqui!

Rafael - ...

2005 já foi tarde!!!

terça-feira, janeiro 03, 2006

Esse final de semana ouvi várias versões de votos de “feliz ano novo”. Às vezes não suporto a falta de criatividade das pessoas, mas em datas especiais (reveillon, natal, páscoa, etc.), em que todos vão se cumprimentar e não necessariamente temos que dizer o que sentimos, acho que não é crime adotar um padrão. Pra mim, muitas vezes o melhor é o próprio “Feliz Ano Novo”, ou no caso, “Feliz 2006!”.

Mas sempre tem algo que despertar aquela birra, e esse ano, sem sombra de dúvidas, foi o fato de minha caixa de recados do orkut encher daqueles recados(spams) que são enviados para todos os contatos do “espermatozóide pseudo-evoluido” . O que me deixou revoltado(chegando a alterar meu perfil) dessa vez não foi o fato de ter que apagar todos esses spams, como de costume, mas sim o fato de alguns seres terem a capacidade de escrever coisas do tipo....

“...sei que não é legal enviar esse tipo de mensagens...” (então tá tentando me sacanear?)

“...não sou adepto de enviar mensagens pra toda minha lista..” (ah não...nem um pouquinho)

“...só não queria esquecer de ninguém...” (se você não tivesse 40 contatos eu acreditaria)

É claro que é um período de festa, e devo mostrar o lado positivo, do pessoal que tem criatividade, ou no mínimo, pega a informação mais rápido que o tyo aqui.

A primeira foi quando me perguntaram:

-E ae Rafa, o que vamos fazer no restinho de ano que temos?

-Cara, acabou de começar o ano...

-Que nada, pensa bem...Carnaval, Páscoa, Dia da Mães, Copa do Mundo, Dia dos Pais, Eleições, Natal...fora festas locais e idas ao boteco de quinta-feira, e já-já acabou o ano...

A segunda foi quando vi no Faustão (infelizmente assisti tv no primeiro dia do ano) Marilia Gabriela dizer:

- 2005 já foi tarde!!!

E de certa forma concordei, principalmente levando em conta a frase que utilizei pra desejar “feliz 2006” pra um amigo:

- Que 2005 tenha sido o pior ano da sua vida!!!

O intuito da frase é desejar um melhor 2006 comparado a 2005, que “foi” uma bosta, e já que “foi” uma bosta, “foi” tarde!!!