Ei, garoto! Pegue essa moeda e jogue na fonte
Seu desejo nunca se tornará realidade
E perderás minha moeda.
Mas, algo bem cravado em teu peito surgirá.
Esse cravo flamejante se chama esperança
Ela te fará acreditar.
Ei, garoto! Encontrarás belas garotas
Há de reconhecê-las uma a uma pelo olhar
Saberás como agrada-las e tirar proveito
Isso, meu caro, é a paixão
Porém, surgirá um olhar que não entenderá
E que nunca há de entender
Mas esta te dará sua vida, este é o amor
Quando sentir que teu peito não mais queima
Quando em teu coração não houver mais amor
Tornar-se-á um grande sábio
Uma bela e doce dama há de te acompanhar
Ela se chama morte.
Um belo dia de Sol que está chovendo, Petrósio e Astrogildo se encontram....Petrósio - Astrogildo, quanto tempo?Astrogildo - É, tempo horrivel mesmo, preferia chuva de canivetes...Petrósio - Sempre me corto com lâminas e com papel.Astrogildo - Papelão do velho Jorge, seu cunhado.Petrósio - Cucucu-curu-cucu, se merda fosse grana pobre nascia sem cú!Astrogildo - Por falar nisso, tem jogado damas?Petrósio - Não desde aquele dia que peguei a Jú com outro na ponte...Astrogildo - Bom, agora vou pescar roubálosPetrósio - Cuidado com os pertences meu amigoAstrogildo - Claro!!!Petrósio - Também, mas já é noite. Boa noite!Astrogildo - Até....___________________________________________________________
Um tempo atrás existiu o fanzine “Flecha Atômica”. Este era distribuído em três colégios da rede. Era escrito por quatro alunos do ensino médio (Anderson – meu irmão, Clério, Daniel e Guilherme) e um do fundamental (Eu). O “Nada a Ver”, com esses mesmos personagens surgiu lá. Essa é apenas uma homenagem e recordação daqueles bons tempos.
Curiosidade: A orientadora do colégio chegou, em um momento de extrema lucidez, a dizer que “se espremêssemos o Flecha Atômica escorreria esperma”...vai entender o que ela quis dizer com aquilo.