Copo de uísque

Um Cara Que Não Presta

Segue a descrição plagiada de um site: "O Cara Que Não Presta ao qual me refiro é aquele desgraçado que é inteligente, engraçado, divertido, culto, acha futebol um saco e nunca fala sobre carros. De preferência, ele nem sabe dirigir."

Dan Brown é o cara...

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Sei que não sou nenhum crítico, mas não posso deixar de comentar.
Acabei de ler (ontem) o Best-Seller de Dan Brown, O Código da Vinci. É o segundo livro que leio desse mesmo autor, sendo o outro Anjos e Demônios. Os dois livros são extremamente bons.
Os dois possuem diversas características em comum, além da forma de escrita. Brown nos dois romances utiliza o mesmo protagonista, Robert Langdon. Isso faz com que o Código, apesar de ter escrito antes, seja a continuação da história do A&D, e cite fatos ocorridos no mesmo.
Três pontos chamam a atenção em especial. As descrições de obras de arte e locais, os impasses religiosos, e finalmente, as mulheres.
Em especial, no Código, as obras de arte são detalhadas em seus mínimos detalhes, e utilizadas como chave para resolução de problemas encontrados. Já os locais, em ambos os livros, são detalhados de forma que o leitor se sinta presente. Eu mesmo pude me sentir dentro do Louvre e do Vaticano. O estudo feito pelo autor, das obras de arte e locais, é fundamental para o desenrolar da história, pois em vários momentos o autor retorna a tais detalhes e, para que seja compreensível o enredo, o leitor deve estar atento a cada um. Excelente estratégia para chamar a atenção.
Os temas abordados nos dois livros basicamente são a respeito de segredos da Igreja, e como ela pode ser destruída. Quem não conhece a si mesmo, e sua fé, pode ser facilmente ludibriado pelos livros, que passam por diversas reviravoltas, chegando a ponto do leitor, ao final do livro, parar e finalmente entrar num momento de autoconhecimento. Sempre colocando os dois lados do jogo, Langdon e seus coadjuvantes, fazem com que dúvidas sobre o certo e errado sejam levantadas, mais uma vez “grudando” os olhos dos leitores às obras.
Finalmente, as mulheres dos romances (que dão suporte ao mesmo) são seres divinos. Tanto Vitória Vetra (A&D) quanto Sophie Neveu (CdV) são mulheres inteligentes (qi mínimo de 160), lindas e adoram aventuras. Têm, no começo de cada romance, um parente morto, e se juntam a Langdon na busca de respostas. Cada uma na sua vez é o par perfeito para Langdon decifrar todos os enigmas. Todo o sentimento dos livros se baseia nelas, suas lágrimas fazem com que o leitor sinta vontade de enxuga-las. Nota-se também uma queda de Dan Brown a ruivas (esse é dos meus). Pessoalmente preferi o Anjos e Demônios. Contudo, ambos são de excelente qualidade.

Traumas de infancia...

terça-feira, fevereiro 21, 2006
O primeiro é o teste, o segundo a perfeição e do terceiro em diante resto.
Ser o irmão do meio sempre é complicado, não se tem o título de primogênito, nem a atenção do caçula. Comigo foi ainda mais complicado, situações que geraram grandes traumas enquanto pequeno.
Minha primeira amiga por exemplo, foi a Xuxa! Além de ser um trauma por si só, o pior foi o que gerou tal trauma. O primogênito estava entrando na escola, e o caçula nascendo. Logo meu pai era responsável por matricula e pelos danos que o mais velho causava na escola, enquanto minha mãe ficava deitada cuidando do meu irmãozinho (ele tem 18 hoje, mas ainda chamo de irmãozinho, algum problema??). E o Rafael? “olha como ele fica quietinho na frente da tv!!”.
Não à toa, que pronunciava meu nome de forma engraçada aos 4 anos..”Meu nome é Ratael”. Ok, nada que uma boa fonoaudióloga não tenha resolvido. E por falar em fonoaudióloga, também tive uma psicóloga na infância. Tinha sérias crises de convulsão febril, de cunho psicológico, causadas basicamente por sentimento de abandono (carência).
Em todas as brigas de irmãos eu quem saia perdendo. Se eu batia no meu irmãozinho levava bronca (quando não uma surra) pois eu era “muito” maior que ele e era covardia bater nele. Quando brigava com meu irmão mais velho, e apanhava, levava uma bronca porque eu era bobo de brigar com alguém “muito” maior que eu. Sempre quem levava a bronca era eu. Como eu não podia bater em meu irmãozinho meu irmão mais velho me fazia de saco de pancadas pro meu irmão mais novo.
Passei a pensar em uma idade da minha vida que eu era adotado (só podia ser). Afinal, nunca tinha tido a atenção dos meus pais, sempre estava errado, fora que sou um pouco diferente da minha família na aparência física. Por fim, descobri que era só coisa da minha cabeça, uma foto, do meu pai quando era mais novo, é idêntica a mim. Meu pai era magro como um palito, igual a mim. Mas o tempo passa e é possível ver que cada um tem seus próprios problemas. Meu irmão mais velho foi o primeiro a sair de casa, enfrentou sozinho muita coisa que não tive que enfrentar. Já o caçula, que não é mais caçula (perdeu o titulo pra minha irmãzinha), ainda tem muito com o que quebrar a cara. Minha irmã, essa sim, só vai ter problemas com namorados, ou melhor, esses vão ter problemas com os quatro homens da casa ahahh.

Roubaram meu patinho de borracha
Quem pegou devolva-me por favor
Eu fico triste sem o patinho de borracha
Que para mim Papai Noel deixou

(Eu quero meu patinho)

Sr. Ladrão esse patinho não é seu
Foi um presente que Papai Noel me deu
Para mim ele tem muito valor
E vou te bater, porque me magoou.

Escuto o quack-quack do meu patinho
Estou com saudades do coitadinho
Se você perdeu vê se acha
O meu patinho amarelinho de borracha!

(rafael fermiano e tiago jacovozzi)

Moeda de duas caras...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006
“Estou na beira do lago, várias pessoas caminhando. Acho que elas ficam pensando: será que ela pula? O tempo está propicio pra isso. Você me mantém aqui em cima agora.” (Moça)


É muito em pouco tempo
Alguém, amiga, paixão, amor
Sem planejamento ou instrução
Mas de risco é a vida

Tornei-me sua consciência
Como você se tornou a minha.
O braço que nos segura na ponte
O braço que nos abraça e nos esquenta

Para a distância, um piscar dos olhos.
Para o medo, uma certeza.
Para a tristeza, um sorriso.
Para o tempo, relógios.

Para o destino, uma moeda...
(Cara - vamos para o México
Cara - seremos felizes.)
...de duas caras.

Idade + Peso > 40...já era!!!

domingo, fevereiro 12, 2006
- E ae cara?
- Opa! Beleza?
- Fiquei sabendo do que aconteceu com você e a Sandrinha...
- Como?
- Sabe que sou amigo dela, depois que vocês terminaram ela foi em casa pra contar!
- Sempre pensei que ela gostasse mais de você do que de mim...
- Ah, nem pira! Ela só precisava conversar...Mas conta, o que houve?
- Ah cara, num rolava mais, a gente resolveu terminar
- Tipo, acabou o sentimento mesmo?
- É cara, num via mais graça nela.
- Certeza?
-Absoluta!
- Então se você visse ela saindo com um cara você não ia ligar?
- Aff, coitado do cara com quem ela saísse.
- Mesmo que fosse um amigo seu?
- Mesmo cara, digo, opa...você por acaso....não?!?!?!
- Calma, calma...você acabou de dizer que num tinha problema. E outra coisa...somou a idade com o peso e deu mais que 40, tú sabes que eu tô pegando!!!
- Velho!!! Faz um dia que terminamos e você...num acredito, aquela vaca!!! Logo aquela que fala que tem que manter a moral, que vai casar virgem..
- Ia....
- Como assim “ia”? Você e ela num....?? Afff
- Calma, foi só uma rapidinha...
- Vaca...
- É...vaca...
Sempre gostei de deitar de costas no chão, na calçada, vasculhar o céu a procura das mais variadas formas, de noite entre as estrelas, de dia entre as nuvens. E assim foi um dia desses...

- Olha, uma foca com chapéu de aniversário...
- E ali então...Um ornitorrinco sendo seguido pelo seu filhote
- Uma escova de cabelos
- Um sutiã com enchimento
- Uma bola de boliche, com 4 furos...ou seria a esfera (do dragão) do Goku?...
- Um velhinho com barbas pomposas..
- Um cara caindo com o pára-quedas rasgado, vixe...Essa vai doer!!!
PAAAAHHHHHHHHH
- É, deve ter doido...
- Certeza

- Olha... golfinhos!!!
Sinto-me só, e só estou.
Antigos e solitários medos de volta à tona
Sinto-me só, e só estou.
Um herói sem uma donzela

Medo do pó, pó que não existe.
E que não via, quando não só.
Medo do pó, pó que não existe.
Mas é em mim quando me sinto só

E ela, e ela? Doce princesa
Voltou para o reino ademais distante
Uma notícia outrora seria amena
Porem agora, talvez pequena.

Eu, que voava como os pássaros.
Eu, sem correntes aos meus pés.
Tranquei-me numa gaiola
Passei-me o cadeado

Sinto que é assim que quero viver.
Mas sinto hoje, e sinto por hoje.
Que a corrente que nos prende é longa demais
Queria-a mais perto

Sonho com uma noite sem pensamentos
Onde não haverá pressa, tempo, outros.
Sonho com uma noite sem pensamentos
Nem medos, nem pó... A sós

Mas hoje, hoje dormirei esticado na cama.
Ao som da chuva, sem visão da lua.
A chuva que cai no meu rosto,
As lagrimas que correm no céu

Dor de cabeça, pensamentos ilusórios.
Todo dia sem ela, só mais um dia.
Hoje não vi a lua, a senti distante.
Hoje, um dia só, só mais um dia.

Como deixar uma sogra “de cara”

segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Planejamento inicial:
-16:00 Encontrar Moça e Sogra
-16:30 Suco com Moça
-17:30 Reunião de uma ONG, onde eu levo a Moça pra conhecer.
-20:00 Término da Reunião
-21:00 Deixar Moça em casa

Fatos:
-16:00 Encontro Moça e Sogra
-16:30 Suco com Moça
-17:30 Reunião de uma ONG, onde eu levo a Moça pra conhecer.
-20:30 Término da Reunião
-20:50 Em casa pra trocar de roupa, sapato por chinelo (o calor está de matar)
-20:51 Dou o celular pra ela ligar pra mãe, avisando do atraso.
-20:51 Ela não liga
-21:00 Saímos pro Terminal.
-21:20 Terminal Rodoviário
-21:40 Saímos do Terminal
-22:00 Deixar Moça em casa
-22:01 Tapão da Sogra (no ombro)

Agora pra engrossar o molho, pense que moro sozinho e que tanto a Moça quanto a Sogra não moram aqui... Acho que trocar de roupa não foi uma boa idéia ahha

Política se aprende em casa...

quarta-feira, fevereiro 01, 2006
As eleições chegam e com elas diversos problemas vêm à tona, deficiências nas áreas de saúde, emprego, moradia, educação, entre tantas outras. Também vem a nós um volumoso estoque de propagandas, de políticos que, ninguém conhecia até um dia antes do horário político. Todos prometendo resolver as deficiências já citadas.
“Pois no meu governo...” é uma frase tanto usada quanto nota de um real surrada. Alguns ainda têm a audácia de mudar a frase para “No nosso governo...”, apesar de ser o correto, pois a população toda deveria participar do governo, diretamente(governante) ou indiretamente(demanda de bens públicos e semi-públicos, fiscalizador), não é isso o que ocorre. A culpa é tanto do governante quanto da população.
È incrível como o povo brasileiro é capaz de reclamar quatro anos sobre um governo e no final reeleger a pessoa. Reclamando sem fazer nada pra que melhore a situação.
Devido ao seu jeitinho brasileiro, o povo, acaba se livrando de mais um trabalho. Esquecem-se que o cara lá de dentro do terno presidencial precisa do apoio máximo do povo, para que, uma vez bem intencionado, desenvolva o país como um todo. Como esse país pode melhorar sem que nem mesmo os brasileiros desejem isso?
Um exemplo “ótimo” disso é que, o partido que perde a eleição (PT, PTB, P-SOL, PSDB, PFL, PMDB, ARENA, UTN, seja lá qual for) ao invés de aceitar a derrota e tentar ajudar o vencedor, ajudar o Brasil, pensa somente em destruir a imagem do vencedor.
Sempre pensei que política tinha muito haver com bem-estar publico, ainda penso. Muitas pessoas têm como mudar a situação e não a mudam para ressaltar o defeito dos outros, e isso é patético, aprendi em casa:

-Pai, o Anderson saiu deixou o quarto e não apagou a luz!
-E como você sabe disso Rafael?
-Porque eu passei do lado do quarto e a luz estava acessa.
-Você apagou a luz?
-Não, ué? Ele que deixou a luz acessa, ele que apague...
-Então você está tão errado quanto ele, volte lá e apague!

Meu pai não mudou a face em nenhum momento, não me deu sermão, ele estava certo de que eu havia entendido. Ao apagar a luz, não estava encobrindo um erro do meu irmão, e sim impedindo que continuasse errado. Da mesma forma, não precisamos esconder os defeitos de nossos políticos, mas caso tenhamos o conhecimento pra alterar algo errado, ajuda-los.
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Só pra constar criei outro blog, basicamente sobre preguiça... kilamba mangonha