As eleições chegam e com elas diversos problemas vêm à tona, deficiências nas áreas de saúde, emprego, moradia, educação, entre tantas outras. Também vem a nós um volumoso estoque de propagandas, de políticos que, ninguém conhecia até um dia antes do horário político. Todos prometendo resolver as deficiências já citadas.
“Pois no meu governo...” é uma frase tanto usada quanto nota de um real surrada. Alguns ainda têm a audácia de mudar a frase para “No nosso governo...”, apesar de ser o correto, pois a população toda deveria participar do governo, diretamente(governante) ou indiretamente(demanda de bens públicos e semi-públicos, fiscalizador), não é isso o que ocorre. A culpa é tanto do governante quanto da população.
È incrível como o povo brasileiro é capaz de reclamar quatro anos sobre um governo e no final reeleger a pessoa. Reclamando sem fazer nada pra que melhore a situação.
Devido ao seu jeitinho brasileiro, o povo, acaba se livrando de mais um trabalho. Esquecem-se que o cara lá de dentro do terno presidencial precisa do apoio máximo do povo, para que, uma vez bem intencionado, desenvolva o país como um todo. Como esse país pode melhorar sem que nem mesmo os brasileiros desejem isso?
Um exemplo “ótimo” disso é que, o partido que perde a eleição (PT, PTB, P-SOL, PSDB, PFL, PMDB, ARENA, UTN, seja lá qual for) ao invés de aceitar a derrota e tentar ajudar o vencedor, ajudar o Brasil, pensa somente em destruir a imagem do vencedor.
Sempre pensei que política tinha muito haver com bem-estar publico, ainda penso. Muitas pessoas têm como mudar a situação e não a mudam para ressaltar o defeito dos outros, e isso é patético, aprendi em casa:
-Pai, o Anderson saiu deixou o quarto e não apagou a luz!
-E como você sabe disso Rafael?
-Porque eu passei do lado do quarto e a luz estava acessa.
-Você apagou a luz?
-Não, ué? Ele que deixou a luz acessa, ele que apague...
-Então você está tão errado quanto ele, volte lá e apague!
Meu pai não mudou a face em nenhum momento, não me deu sermão, ele estava certo de que eu havia entendido. Ao apagar a luz, não estava encobrindo um erro do meu irmão, e sim impedindo que continuasse errado. Da mesma forma, não precisamos esconder os defeitos de nossos políticos, mas caso tenhamos o conhecimento pra alterar algo errado, ajuda-los.
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