A tout le monde
A tous mes amis
Je vous aime
Je dois partir
(megadeth – a tout le monde)
Tanta gente querendo me ajudar,
Tantas coisas que eu tenho pra dizer
Coisas pra mostrar ao mundo
Estranho, sinto meus pés gelados.
Senti-me só, mas agora vejo todos.
Um a um, querem me abraçar.
Querem sentir minhas mãos
Estranhas mãos sem cor.
Nem todos são sinceros
Nem sempre fui eu também
Sorrisos falsos de apoio
Estranhos lábios secos...
Tudo como um jantar chique
Todos de terno e vestidos longos
Com minha cabeça no cardápio
Estranho, acabou-se a fome.
E com um abraço ela vem
Deita comigo por mais uma vez
Sinto-me completo
Estranha essa solidão
Ela se levanta e ficam as lágrimas
Apaga-se a luz, fecha-se o livro de visitas
E a barca da vida vai-se pelo rio
Estranho ver da outra margem
“Nunca vou parar... Vou me mover até na barriga do verme, que sair da minha, quando meu corpo morrer”.