Desde pequenos somos instruídos a pensar que o álcool, assim como qualquer outra “droga” vai nos prejudicar em nossas vidas. E mesmo que, por diversas vezes, vejamos que todos bebam, desde ídolos a nossos próprios pais, ainda recebemos uma massiva carga de “É proibido”. Quando pequeno, a historia de dois tios meus chamaram-me a atenção. Um alcoólatra e um “sujeito normal”.
O primeiro era o cara da família mais bem aceito pelas mulheres. Mas caiu na bebida e por isso teve que passar por clínicas de tratamento. Parou de beber, e passou a ser uma pessoa melhor. Agora, pouco tempo atrás, voltou a beber. Não o culpo, a bebida lhe dá forças. Força para enfrentar tudo que ele enfrenta. Coisas tais que eu mesmo acredito não suportar.
O segundo sempre foi um cara “bom”. Porém, eu nunca gostei dele. Quando ele bebia também ganhava forças. Mas essa força não era pra ajudar a superar algo, a não ser a sua própria covardia. Ele se tornava o machão. E todos perto sofriam com isso. Até que se converteu para uma religião “qualquer” e sua força passou a ser a “fé”. Pessoalmente sei que sua fé é linda perante os familiares, mas o que lhe dá forças distante é o mesmo liquido que ao primeiro.
Chego à conclusão que não é o álcool que faz a pessoa. E quem decide o que fazer com a força que ganha do álcool ou de qualquer entorpecente é a pessoa. (tanto que há casos de maconha utilizada como anestesia).
Para mim, o álcool é algo bom. Adoro o gosto do whisky, cerveja, conhaque, etc... Minha mãe sempre disse que me tornaria um alcoólatra, e se ela ler esse texto terá mais medo ainda. Pois bebo também pra escrever. Ele libera meu pensamento, e acredito que é melhor utilizar essa “liberdade” na frente de um computador do que em bares, cantando qualquer gostosa que passe. Tenho dito...
- Garçom, a conta!